sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Crise, que crise?

Ontem ouvi no rádio que a publicidade não têm reclamado da crise. Pelo contrário: conforme uma pesquisa, parece que teve um acréscimo de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. E sabe quum mais comemora? A Rede Globo, claro. Todas (todas!) as cotas para o evento de verão da emissora, o BBB, foram vendidas, somando R$ 54 milhões - e ainda tem uns R$ 40 milhões que esperam receber de merchandising. Tchê, R$ 54 milhões só em um programa!! E quanto ganha mesmo o sobrevivente daquela "tortura" de fazer festa e tomar banho de piscina todo dia? Ah, é: R$ 1 milhãozito. Aí dá pra entender porque a Globo insiste nesse programa, é dinheiro fácil.

Não assisto, não gosto, acho repetitivo e monótono - claro, já assisti alguns episódios de outras versões pra falar isso. E também é impossível ao menos não saber de algo, dada a mídia exagerada que engloba (trocadilho fácil!) o programa. Mas o que me espanta é um cara feito Pedro Bial, que na minha época de faculdade era um nome forte do jornalismo, apresentando esse negócio. Enfim, cada um com seu cada qual.

Prefiro CQC
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2 comentários:

  1. Salvem nossos amigos publicitários.
    Pq eu escolhi jornalismo em vez de publicidade mesmo??
    :-P

    Beijossss

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  2. Todo mundo se queixa. É crise pra cá, crise pra lá, só se fala nisso. No final do ano, pode escrever aí, veremos as notícias: "Vendas no Natal crescem X%, "Crescimento da indústria foi de + X%". São uns "catastrofistas". Bem que eles poderiam ser assim como eu: de bem com a vida, excessivamente otimistas, se queixando menos das coisas, né? Abr

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