quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Sustentabilidade em foco

Acho que o conceito de Sustentabilidade é escanteado nos sites agrupadores de notícias - como G1, Terra, Folha Online e aí por diante. Embora todos falem/escrevam sobre, é difícil ver algum que honre o tema com colunas ou matérias fixas de pessoas que tenham credibilidade para falar.

Mas vi um hoje que me agradei. É o da Rosana Jatobá, a "moça do tempo" da Globo, que iniciou uma coluna fixa no G1 para tratar do assunto. Acho ótimo. Além de ser urgente, falar sobre sustetabilidade exige uma certa propriedade no assunto - que não tenho, mas gosto de ler quem tenha. E eu acho sinceramente que ela tem, depois de uma entrevista que vi com a moça onde ela falava bem mais do que as condições do tempo. Ela vai além. Seguindo um tema que a lógica puramente é fazer o correto para o planeta (e filhos, e netos, e próximas gerações, e vocês mesmo), não é difícil ler sobre uma ideia boa para realizar. O problema é: queremos? Ou até onde os interesses de todos casam com o do nosso umbigo?

Por escolha, não cairei num discurso vazio sobre o tema (já disse, não tenho propriedade suficiente), mas sigo indicando - sempre um começo, não? Espero que o caro leitor encontre algo que seja útil no tema. Eu encontrei, e encontro todo dia.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Ideia genial



Chriostopher Nolan não decepciona - de novo. Depois que surgiu com o inovador Amnésia (Memento, no original), ele conseguiu colocar o personagem Batman (Batman Begins) num patamar à altura, trouxe à tona o suspense mágico O Grande Truque, voltou ao Batman (Dark Knight) para nos apresentar o melhor Coringa que poderíamos imaginar e pausou sua agenda para escrever e depois dirigir mais um capítulo em sua intocável filmografia: Inception (A Origem, aqui no Brazil!). 

Difícil escrever sobre um filme que não se pode falar nada - caso contrário, quem não assistiu, perde a graça. E quando o filme é bom... putz, aí sim o serviço é ingrato. Mas Inception vale o risco. É daqueles filmes que não carecem de grandes efeitos para serem bons - já falei disso aqui, quando comentei sobre o Distrito 9. O filme de Nolan, no entanto, vai mais além, partindo de somente uma ideia simples (que não tem problema eu falar): a mente humana. Simples, não? Não se preocupe, não estreguei nenhuma surpresa, até porque essa explicação aparece nos primeiros 10 minutos, apresentando ao espectador onde ele está adentrando - ou onde está sendo inserido. Não é a toa que o diretor levou anos  para escrever a história, e sempre que perguntando sobre o que era, respondia "é uma ideia", e só. O culto ao filme iniciou, portanto, na cabeça das pessoas - literalmente.


A escolha dos atores é precisa, Di Caprio é o Di Caprio de sempre, não é genial mas é competente, não compromete e está muito bem no papel, obrigado. O resto, entre caras novas e em ascenção, fica a preferência do diretor (de novo ele!) de trabalhar com atores mais de uma vez: Ken Watanabe (de Batman Begins), Michael Caine, (Batmans), mestre absoluto, que só não participou do primeiro de Nolan, Amnésia, e Cilian Murphy (também Batmans, que já deixou de ser promessa e começa a aparecer mais). Joseph Gordon-Levitt, o ex-adolescente-velho do seriado 3d Rock from the Sun, parece ter encontrado seu caminho na sétima arte. Depois de algumas participações menores em vários filmes, despontou como o inseguro mocinho de (500 dias) Com ela e agora como o fiel companheiro de Di Caprio. Ah, parece que está cotado para viver um dos vilões do próximo Batman. É o diretor mostrando que gosta de contar sempre com os mesmos atores, quando são bons.

Se sobrar um lugar, poderia levar para os seus próximos filmes a menina Ellen Page (OK, já nem tão menina), a eterna-por-enquanto-Juno, atriz com carisma suficiente para sustentar papéis diferentes, que aqui surge como uma excelente peça-chave na trama. Aliás, pelos cartazes do filme, cada personagem é chave, todos tem um grau de importância equivalente e tudo, mas tudo mesmo, converge para o final meticuloso, elaborado, incrível - e de encher os olhos.

Um adendo - só para ter o que criticar, e não tem a ver com o filme em si: se o título do filme em português pouco tem a ver com o título original, a explicação está lá durante a exibição, mas é pobre se comparada ao que a película representa. Defensor extremo dos títulos originais, continuo minha tese: deixem os títulos originais! Já somos bem grandinhos pra saber o que significa - e mesmo que não saibamos, custa colocar os títulos traduzidos e não transformados? Depois que você, caro leitor, assistir, vai concordar comigo (espero) que o nome Inception faz muito mais sentido (sempre) do que a versão tupiniquim.

Para encerrar, resumidamente, Inception é daqueles filmes que você sente que valeu cada centavo a ida ao cinema - ou a locação, mais adiante. Aconselho a ida ao cinema: apesar de não se basear nos efeitos especiais nem nas cenas de ação, eles estão ali por um motivo que encaixa, explicável. Há no mínimo duas que são excepcionais, de colocar outras produções que utilizam esses efeitos (na maioria, gratuitamente) no chinelo. E estes, quando aparecem, são de uma plasticidade muito bem feita, que fazem com que apreciemos de verdade - não numa enxurrada como costumam fazer em hollywood. Aqui a dose é sutil, exata. Mas isso pode ser só minha opinião, cada um tem sua ideia. Depois de assistir, talvez seja outra.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Estou avisando... é o fim!

Aos 16 anos, Justin Bieber publica suas memórias em outubro

Deve ter algum capítulo - entre o 1 e o 3, que é o último - onde ele diz "lembro quando parei de usar fraldas, e cantei minha primeira música com sílabas que formavam uma palavra..."

Parem o mundo que eu quero descer
Agora

p.s.: onde está Jordy?