segunda-feira, 29 de novembro de 2010

E se...

...o grande filme There Will Be Blood (Sangue Negro, aqui no Braziu), fosse um jogo de videogame, mais precisamente do Super Nintendo?


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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Enem - algumas palavras

O que diz o site do Enem, sobre o mesmo:

O Ministério da Educação apresentou uma proposta de reformulação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e sua utilização como forma de seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais.
A proposta tem como principais objetivos democratizar as oportunidades de acesso às vagas federais de ensino superior, possibilitar a mobilidade acadêmica e induzir a reestruturação dos currículos do ensino médio.
As universidades possuem autonomia e poderão optar entre quatro possibilidades de utilização do novo exame como processo seletivo:

* Como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e on-line;
* Como primeira fase;
* Combinado com o vestibular da instituição;
* Como fase única para as vagas remanescentes do vestibular.



Visto isso, eu não consigo parar de pensar em algumas questões que surgem sem muito esforço. Como, por exemplo, a que ensino (leia-se "qualidade de") os alunos estão se candidatando? Vê-se simplesmente uma forma de vestibular para a entrada em um sistema de ensino gratuito, federal, etc. Mas e daí? Professores (muito) mal pagos e infraestruturas capengas vão resolver de quê? Ou seja: de que adianta todo esse falatório em torno de um modo de classificação se a finalidade a que se propõe não vale tanto assim? Vejo como um desvio de assunto, com uma clara alusão à famosa história do bode.

Ah, você não conhece a história do bode?

Resumidamente: era uma vez uma empresa onde os funcionários clamavam por melhores condições de trabalho e melhores salários. O chefe, então, trouxe num belo dia um bode para a emrpesa, e o deixou no meio da sala principal. Assim, o bode começou a defecar e urinar por todo canto (e muitas vezes no meio do caminho), causando indignação nos trabalhadores, que clamavam pela saída do animal da empresa. O chefe, bonzinho que só, atendeu a demanda, e todos ficaram felizes para sempre.

Capicci?

Quanto ao exame em si, é piada pronta.Nem programa humorístico insiste muito porque vão parecer incompetentes - apesar de ainda render algumas cenas engraçadas. Em toda época de exame, um problema, já não causa surpresa (triste, isso), mais ou menos como filme de terror Z: sabe que vai ser uma bosta, mas todo mundo vai lá e assiste. E no ano que vem, tem de novo. E vem questão inválida, roubo de provas, gráfica suspeita... E todo mundo vai lá e assiste. E pra quê?


"Rezando para que esteja tudo certo. Com a prova, não as respostas."
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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Tá chegando a hora

Caríssimos!

Passadas as eleições (finalmente!), voltamos a nos preocupar com o que realmente interessa:

faltam 6 dias para o show do Paul McCartney.

Obrigado, deuses!
(Young, Clapton e FabFour)

Sem mais, hasta!!!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Padre nas eleições

Se ainda não leu, vale os 5 minutos no texto bem-humorado do Pe. Otto, logo abaixo...


Um grito contra as trevas

Brasileiros e brasileiras! O capeta está solto! Empunhemos nossos terços e Bíblias e até Alcorões, se os houver! Herodes brande a espada afiada contra as criancinhas do Brasil! Ergamos a fogueira! Queimemos os hereges! O aborto e os gays estão espreitando pela janela!

Gente do céu! Que tiririquice! Que babaquice mais que medieval. Que onda inquisitorial graçando em pleno século XXI. A caça às bruxas. O extermínio dos veados. Cruz, credo! Xô Satanás! Estamos apenas tentando eleger um Presidente para o Brasil. Estamos discutindo propostas e projetos para uma boa administração do Brasil. Aborto, gueisismo, pílula, camisinha não é prioridade do momento.

O processo eleitoral corria tranquilo, dentro dos princípios democráticos: discute-aqui- denucia-ali, promete-isso, condena-aquilo, tudo numa boa. De repente a serenidade é detonada por uma horda de aiatolás, talibãs, mulás, numa gritaria ensurdecedora contra os que ameaçam o poder do Altíssimo.
Alguns vestidos de batina (ainda!), outros de mitra e báculo, outros de terno e gravata ostentando Bíblias, todos ecumenicamente de dedo em riste acusador: "ela é a favor do aborto, ele apóia o casamento homem-com-homem, mulher-com-mulher, os dois defendem a distribuição de camisinhas até para as crianças da escola.

Deus do céu! Que atraso! Que tiririquice! Pra começar, arbitrar sobre aborto e formas de casamento é da competência do Congresso Nacional e não do Presidente da República, que apenas sanciona ou veta a disposição do Congresso. Além do mais, aborto e casamento gay nem estão em pauta de discussão, hoje.

Mais importante e pertinente agora é ouvir dos candidatos suas propostas e projetos concretos quanto à saúde, educação de qualidade, distribuição de renda, segurança da população, criação de empregos, formas de apropriação ou não do Estado, relações diplomáticas e econômicas com outros países, transporte, saneamento básico, liberdade de imprensa, desenvolvimento do país, programas sociais, etc., etc.

E mais: estamos num país democrático, regido por uma Constituição Civil e não pelas tábuas da lei de Moisés. É um país democrático e laico e não teocrático, apesar de supostamente religioso. Sua capital é Brasília e não o Vaticano, nem a Canção Nova, nem a sede da Assembléia de Deus, nem a CNBB.
Tentar manipular a consciência do eleitor, ameaçando-o com a ira de Deus é injuriar o próprio Deus que nos criou livres. O dia em que o povo tiver que consultar um aiatolá de plantão tipo Pastor Silas Malafaia, ou um Padre José Augusto (Canção Nova) para votar, é melhor rasgar o título de eleitor e o estatuto da maioridade civil. O que vem se praticando em meios religiosos no momento, é o aborto da eleição, da democracia, da Constituição e do bom senso. Xô Satanás!

Pe. Otto Dana
Pároco da Igreja Sant´Ana em Rio Claro, SP

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

E aí, já decidiu seu voto?

Momento difícil, hein colega eleitor? Mas como quase tudo na vida não é fácil, resolvi auxiliá-lo na decisão com imagens que podem abrir sua mente. Ou não. Afinal, quem aperta o botão é você!











sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Bonito

Não sei se já conhecem, mas achei bonita a ideia... Recebi assim:

"O Hospital Mário Penna em Belo Horizonte que cuida de doentes de câncer, lançou um projeto sensacional que se chama "DOE PALAVRAS". Fácil, rápido e todos podem doar um pouquinho. Você acessa o site http://www.doepalavras.com.br/ escreve uma mensagem de otimismo, curta (como twitter) e sua mensagem aparece no telão para os pacientes que estão fazendo o tratamento. Pessoal, é muito linda a reação de esperança dos pacientes. Participe, sempre que puder. As mensagens são em tempo real e diariamente num telão do hospital.

Paz e luz em seus dias."

É isso.
Bonito.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Imortal tricolor

A todos os gremistas, campeões do futebol raça, artistas do saber torcer, dos altos e baixos, dos que nunca esquecem as glórias múltiplas do tricolor gaúcho... FELIZ ANIVERSÁRIO, GRÊMIO!




Que os próximos 107 anos reprisem as muitas glórias da tua história!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Homenagem justa

Homenagem dos autores Brian Azzarello e Lee Bermejo tanto a Superman e Batman - a história saiu na edição comemorativa Superman/Batman #75, lá nos EUA. Justa e merecida homenagem dos autores a Bill Watterson e sua genial criação, Calvin & Haroldo.

As expressões e estilo de desenho de Bermejo surpreendem - parece que foi o próprio Watterson que rabiscou a história. Clique na imagem para ampliar

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Sustentabilidade em foco

Acho que o conceito de Sustentabilidade é escanteado nos sites agrupadores de notícias - como G1, Terra, Folha Online e aí por diante. Embora todos falem/escrevam sobre, é difícil ver algum que honre o tema com colunas ou matérias fixas de pessoas que tenham credibilidade para falar.

Mas vi um hoje que me agradei. É o da Rosana Jatobá, a "moça do tempo" da Globo, que iniciou uma coluna fixa no G1 para tratar do assunto. Acho ótimo. Além de ser urgente, falar sobre sustetabilidade exige uma certa propriedade no assunto - que não tenho, mas gosto de ler quem tenha. E eu acho sinceramente que ela tem, depois de uma entrevista que vi com a moça onde ela falava bem mais do que as condições do tempo. Ela vai além. Seguindo um tema que a lógica puramente é fazer o correto para o planeta (e filhos, e netos, e próximas gerações, e vocês mesmo), não é difícil ler sobre uma ideia boa para realizar. O problema é: queremos? Ou até onde os interesses de todos casam com o do nosso umbigo?

Por escolha, não cairei num discurso vazio sobre o tema (já disse, não tenho propriedade suficiente), mas sigo indicando - sempre um começo, não? Espero que o caro leitor encontre algo que seja útil no tema. Eu encontrei, e encontro todo dia.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Ideia genial



Chriostopher Nolan não decepciona - de novo. Depois que surgiu com o inovador Amnésia (Memento, no original), ele conseguiu colocar o personagem Batman (Batman Begins) num patamar à altura, trouxe à tona o suspense mágico O Grande Truque, voltou ao Batman (Dark Knight) para nos apresentar o melhor Coringa que poderíamos imaginar e pausou sua agenda para escrever e depois dirigir mais um capítulo em sua intocável filmografia: Inception (A Origem, aqui no Brazil!). 

Difícil escrever sobre um filme que não se pode falar nada - caso contrário, quem não assistiu, perde a graça. E quando o filme é bom... putz, aí sim o serviço é ingrato. Mas Inception vale o risco. É daqueles filmes que não carecem de grandes efeitos para serem bons - já falei disso aqui, quando comentei sobre o Distrito 9. O filme de Nolan, no entanto, vai mais além, partindo de somente uma ideia simples (que não tem problema eu falar): a mente humana. Simples, não? Não se preocupe, não estreguei nenhuma surpresa, até porque essa explicação aparece nos primeiros 10 minutos, apresentando ao espectador onde ele está adentrando - ou onde está sendo inserido. Não é a toa que o diretor levou anos  para escrever a história, e sempre que perguntando sobre o que era, respondia "é uma ideia", e só. O culto ao filme iniciou, portanto, na cabeça das pessoas - literalmente.


A escolha dos atores é precisa, Di Caprio é o Di Caprio de sempre, não é genial mas é competente, não compromete e está muito bem no papel, obrigado. O resto, entre caras novas e em ascenção, fica a preferência do diretor (de novo ele!) de trabalhar com atores mais de uma vez: Ken Watanabe (de Batman Begins), Michael Caine, (Batmans), mestre absoluto, que só não participou do primeiro de Nolan, Amnésia, e Cilian Murphy (também Batmans, que já deixou de ser promessa e começa a aparecer mais). Joseph Gordon-Levitt, o ex-adolescente-velho do seriado 3d Rock from the Sun, parece ter encontrado seu caminho na sétima arte. Depois de algumas participações menores em vários filmes, despontou como o inseguro mocinho de (500 dias) Com ela e agora como o fiel companheiro de Di Caprio. Ah, parece que está cotado para viver um dos vilões do próximo Batman. É o diretor mostrando que gosta de contar sempre com os mesmos atores, quando são bons.

Se sobrar um lugar, poderia levar para os seus próximos filmes a menina Ellen Page (OK, já nem tão menina), a eterna-por-enquanto-Juno, atriz com carisma suficiente para sustentar papéis diferentes, que aqui surge como uma excelente peça-chave na trama. Aliás, pelos cartazes do filme, cada personagem é chave, todos tem um grau de importância equivalente e tudo, mas tudo mesmo, converge para o final meticuloso, elaborado, incrível - e de encher os olhos.

Um adendo - só para ter o que criticar, e não tem a ver com o filme em si: se o título do filme em português pouco tem a ver com o título original, a explicação está lá durante a exibição, mas é pobre se comparada ao que a película representa. Defensor extremo dos títulos originais, continuo minha tese: deixem os títulos originais! Já somos bem grandinhos pra saber o que significa - e mesmo que não saibamos, custa colocar os títulos traduzidos e não transformados? Depois que você, caro leitor, assistir, vai concordar comigo (espero) que o nome Inception faz muito mais sentido (sempre) do que a versão tupiniquim.

Para encerrar, resumidamente, Inception é daqueles filmes que você sente que valeu cada centavo a ida ao cinema - ou a locação, mais adiante. Aconselho a ida ao cinema: apesar de não se basear nos efeitos especiais nem nas cenas de ação, eles estão ali por um motivo que encaixa, explicável. Há no mínimo duas que são excepcionais, de colocar outras produções que utilizam esses efeitos (na maioria, gratuitamente) no chinelo. E estes, quando aparecem, são de uma plasticidade muito bem feita, que fazem com que apreciemos de verdade - não numa enxurrada como costumam fazer em hollywood. Aqui a dose é sutil, exata. Mas isso pode ser só minha opinião, cada um tem sua ideia. Depois de assistir, talvez seja outra.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Estou avisando... é o fim!

Aos 16 anos, Justin Bieber publica suas memórias em outubro

Deve ter algum capítulo - entre o 1 e o 3, que é o último - onde ele diz "lembro quando parei de usar fraldas, e cantei minha primeira música com sílabas que formavam uma palavra..."

Parem o mundo que eu quero descer
Agora

p.s.: onde está Jordy?

quarta-feira, 28 de julho de 2010

É o fim - parte MXXV

O mundo começa a ruir (de novo), lentamente... com mais essa agora


E aí pergunto: o que é patético, afinal, nessa história toda?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Barrigada 2.1

Caramba! E não é que a minha pseudo-brincadeira virou verdade?!

Rindo sozinho.

Barrigada 2.0

Acredito que um dos recursos (podemos chamar assim?) jornalísticos mais utilizados seja a barrigada, que consiste no também conhecido "chute", executado através de um aparelho científico chamado "chutômetro". Com o advento da deliciosa rede mundial de computadores, que permite todos serem fontes de verdades absurdas, a barrigada se tornou mais frequente - e mais requisitada. Exemplo disso é a escolha para o novo técnico da sele$$ão - que, parece, é o Muricy Mutley. Antes do anúncio, no entanto, ouvi de vários repórteres várias "certezas", como Mano Menezes (amplamente divulgado) e até de que Renê Simões (hã?) seria anunciado como novo técnico hoje. Sem nem dizer "foi um engano", toca o barco, esquece o que disse há um minuto e apresenta o novo técnico, com toda a cara de pau que mamãe deu.

Aqui no RS, então, é uma disputa acirrada pra ver quem dá o furo primeiro (no bom sentido - ou não, depende do seu ponto de vista), em jornalismo esportivo, principalmente. Quando Celso Roth estava para cair na sua última vinda ao Estado pelo Tricolor, no meio do último jogo, no momento que o Grêmio leva mais um gol, um repórter de campo já anunciava, com "toda certeza" que Geninho era o novo técnico do time. Verdade, se ele tivesse um leprechaun no bolso para consultas ultra rápidas. Geninho nunca veio para o Grêmio.



É triste assistir, ler e ouvir que a falta de matérias decentes para suprir um (bom) espaço que os veículos de comunicação têm seja preenchida com chutes, barrigadas e comentários do tipo "Ricardo Teixeira estava esperando ver quem seria o líder do Brasileirão para convidar o técnico". Não vou com a cara do Teixeira, mas um pensamento desses fere até mesmo o mais idiota. Quer dizer que o Mano "perdeu" a vaga porque deixou a liderança pro Mutley? Salvem-nos, deuses do jornalismo (Hunter Thompson, você me ouve?).

Importante: toda esse texto pode ser jogado no lixo, caso eu tenha acreditado na notícia (que parece verdade) do Muricy como técnico. Se não, desculpem a barrigada.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Uma foto

I'm back

Alô, alô, meus queridos leitores (aka "oi, mãe"). Estou de volta, depois de um longo, longo hiato sem postagem nenhuma. Nesses meses, muito aconteceu, mas continuo o mesmo - só mais endividado. Ok, meu 5º fio de cabelo branco nasceu. Traumático. Ou não. Não, o que importa é que continuo o mesmo.


No mais, o Grêmio tá descendo a ladeira (de novo), o Leão continua nervoso, a Dilma ainda é candidata e o vazamento americano finalmente parou! Mais notícias no decorrer dos acontecimentos.

Olá, vida!