sexta-feira, 15 de maio de 2009

É show, é jogo, é o fim-de-semana

Buenas, queridos 4.584.231 leitores!
(tá bom: oi, mãe!)

Tchê, semana cheia - socialmente falando. Sho na terça, jogo classificatório na quarta... Com os ouvindos ainda zunindo pelo volume das guitarras de Noel Galagher na terça-feira, volto acá para uma pequena descrição dos acontecimentos...

Showzáço já definiria bem. Fui com a certeza que veria os birrentos, marqueteiros e genais Gallagher & Cia numa performance típica - entenda-se ótima. Não me decepcionei. Desde a abertura até o encerramento do show o Oasis foi o Oasis de sempre: competentes e barulhentos. A abertura com Rock n Roll Star deu a letra do que seria o setlist - e for algumas faixas que poderiam ser substituídas, não comprometeu. Live Forever não apareceu, mas o encerramento com I'm The Walrus foi simplesmente sensacional.

Ficou na memória. Porto Alegre têm tido sorte em receber bandas como Oasis e R.E.M., e espero que continue assim. Pra eu ver, só faltaria agora o Foo Fighters - se eles voltarem. I'll be waiting.

O jogo do Grêmio, esse sim foi morno. O aguaceiro não ajudou, mas o time jogou no protocolo: classificado, poucas chances de gols com duas aproveitadas. Suficiente, quartas-de-final e que venha São Paulo ou Cruzeiro, wherever. Autuori chega na segunda-feira com tempo de sobra pra ajustar o time à sua maneira para o jogo de volta. Para o de ida, daqui a 15 dias acho que é muito cedo para avaliação.

Antes disso, há um último jogo do Grêmio com Rospide, o técnico "quase 100%", enfrentando justamente o Roth no Atlético mineiro. Quero só ver. Imagina se o Roth ganha? Pra não correr riscos, o tricolor gaúcho vai com o time titular (bom mesmo, chega dessa palhaçada de colocar reservas) pra sair de lá com três pontos. Ganhar fora foi uma das fórmulas que o Grêmio acertou no ano passado quando quase chegou lá.

Que a sexta-feira acabe logo, quero sábado e domingo. Lembrar do show, torcer pelo tricolor.

"Agora foi!"
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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Agora, é?!

Buenas, antes de mais nada: DÁ-LHE GRÊMIO!!!

Pronto.

Ontem, durante a partida do tricolor gaúcho pelas oitavas de final da Libertadores, o narrador comentava da possibilidade de o Grêmio pegar, na próxima fase, não o Caracas ou Cuena, e sim Sport ou Palmeiras. A explicação da federação responsável é para não acontecer como na Libertadores que o Inter ganhou do São Paulo, de ter dois brasileiros na final. Só agora vão pensar nisso?! Se tem cinco times de um mesmo país, a possibilidade de ficarem espalhados nas chaves e que aconteça esse cruzamento não é improvável. Pelo contrário. Acho que não contavam que iriam (vejam só!) os cinco para a próxima fase, eliminando 16 times de outros países. Agora aguenta!

Como só o Palmeiras e Sport (que se eliminam) ficaram do outro lado das chaves que se enfrentam antes da final, a solução seria passá-los antes disso acontecer. Será que a organização é tão desorganizada assim?

Wherever: venha o que vier, o Grêmio tem que passar por cima, e era isso. Vamo que vamo e dá-lhe Grêmio!!!

"Now we're cool, man... digo, chico"

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domingo, 3 de maio de 2009

Fake

O assunto não é novo, mas recorrente. Essa coisa de nos americanizarmos na língua funciona de uma maneira meio caótica, não? Veja bem: utilizamos diversas palavras estrangeiras para uma pá de coisas, como fake (falso), deletar (apagar), start (início, começo), link (ligação, vínculo) e mais alguns tantos. É fato que a informática ajudou nisso, e é até justo, mas

- Então vamos dar o start na campanha
- O fulano tem que ter expertise
- Acho que esse twitter é fake
- Me manda um scrap pra me avisar

Aaaahhh!! Povo, temos palavras diversas na nossa língua para tudo isso! Sério, juro! Não se assustem, as mudanças na ortografia não apagaram palavras ou significados - continuam todos lá.

Mas o caótico está - e aí chego então ao ponto que quis escrever esse post -, no fato de que, para outras coisas, não utilizamos as palavras originais, quando deveriam ser. Me refiro aos nomes dos filmes estrangeiros. Ontem assisti Fim dos Tempos, e descobri que o título do filme é muito mais legal: The Happening. O Acontecimento, muito melhor, e muito mais a ver com o que o filme apresenta - até os diálogos teêm gags que relembram o nome do filme o tempo inteiro.

Why, WHY?!?!

Se é pra traduzir, traduz mesmo, não façam essas coisas aberrantes para chamar atenção. Se não der pra traduzir, não ponham subtítulos. Até o Pulp Fiction ganhou um, acho que por não saberem traduzir o original, então ganhou Tempo de Violência. São títulos pra imbecis. Jurassic Park... o Parque dos Dinossauros, aaahh, tá!! Filmes de "comédia" e "terror" são os mais aptos, e normlamente o que era um título até bacaninha para um filme, vira pastelão - e explicam a trama em duas linhas. Mas os exemplos são para todos:

- The Hangover - Se beber, não case (ah, entendi!)
- Last house on the left - Terror na casa do lago (já vi esse, eu acho)
- Dance flick - Ela dança com meu ganso (morri!)
- The ghosts of girlfriends past - Minhas adoráves ex-namoradas (hã?)
- The uninvited - O mistério das duas irmãs (pqp)
- Lars and the real girl - A garota ideal (e o filme até parece legal...)
- Last chance Harvey - Tinha que ser você (ok, somos imbecis!)

Os exemplos citados são poucos, ínfimos, mas dá pra ter uma idéia do que fazem conosco: nos tratam como imbecis. Vejam os ítulos fáceis, tirados de gaveta depois de espanar o pó. Não se dão conta de que, além de retirar parte da obra mudando seu nome, ainda confundem? Terror na casa do lago deve existir uns quinze, com poucas variações, como Terror no chalé do lago, Terror na casa da praia, Horror na casa do lago, Terror na casinha de boneca na praia do horror e por aí vai. Um horror mesmo. Imaginem o contrário, fora das terras brasilis fazendo isso com nossos filmes? Cidade de Deus vira The childs that kilss on the Favela, ou então o Bicho de Sete Cabeças torna-se Going crazy. Legal, né?
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