sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Crise, que crise?

Ontem ouvi no rádio que a publicidade não têm reclamado da crise. Pelo contrário: conforme uma pesquisa, parece que teve um acréscimo de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. E sabe quum mais comemora? A Rede Globo, claro. Todas (todas!) as cotas para o evento de verão da emissora, o BBB, foram vendidas, somando R$ 54 milhões - e ainda tem uns R$ 40 milhões que esperam receber de merchandising. Tchê, R$ 54 milhões só em um programa!! E quanto ganha mesmo o sobrevivente daquela "tortura" de fazer festa e tomar banho de piscina todo dia? Ah, é: R$ 1 milhãozito. Aí dá pra entender porque a Globo insiste nesse programa, é dinheiro fácil.

Não assisto, não gosto, acho repetitivo e monótono - claro, já assisti alguns episódios de outras versões pra falar isso. E também é impossível ao menos não saber de algo, dada a mídia exagerada que engloba (trocadilho fácil!) o programa. Mas o que me espanta é um cara feito Pedro Bial, que na minha época de faculdade era um nome forte do jornalismo, apresentando esse negócio. Enfim, cada um com seu cada qual.

Prefiro CQC
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quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Assim é fácil

O Internacional de Porto Alegre quer chegar, até a data de seu centenário, agora em abril, aos 100.000 sócios. Está perto, com 78.000, e a torcida está fazendo de tudo para contribuir. Eis que uma torcedora resolveu associar o seu golden retrivier, de nome Bjorn Borg, para encher as fileiras do Beira-Rio. Ah, por favor!

Vídeo do sócio canino

O que causa surpresa foi o Inter ter aceito isso. Mas logo tudo foi explicado. A dona disse, por telefone, que se tratava de uma criança, e então utilizou seu próprio cpf para cadastrar Bjorn. O clube, ao saber do cão, disse que ele não pode ser sócio (mesmo?). Mas o vice de marketing do Inter, Jorge Avancini, apesar de surpreendido, aproveitou para antecipar o lançamento da linha do Inter para animais de estimação. O clube criará carteirinha para mascotes, com foto (!!) e número fictício, ao custo de R$ 50, sem mensalidade. Com vocês, Avancini:

"O Borg precisará mudar de modalidade. Por mais colorado que seja (!!!!!!!), ele não pode ser sócio do clube (mesmo, mesmo?). A partir de fevereiro, ele será nosso primeiro Mascote Colorado"

Nova meta colorada, 100.000 sócios, humanos ou não. Já posso ver até os slogans das próximas camapanhas para os jogos: "Venha gritar, latir, miar, mugir, grunir... tudo pelo Inter"
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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Canal aberto - ou quase

O presidente da polícia mundial tem um blog para divulgar suas ações e pensamentos sobre assuntos diversos. Obviamente não escrito pelo próprio, mas supõe-se que aprovado por ele, os posts são curtos e diretos, um diário aberto mesmo.

Blog do Obama

A iniciativa é válida, até para personificar um pouco a transparência prometida em campanha. E digo mais: gostei.

Enquanto isso, em terra brasilis, estão fazendo um (novo) filme sobre o nosso presidente. Para ser apresentado no primeiro dia no ano que vem, Lula, o Filho do Brasil está sendo filmado por Bruno Barreto e tem a Glória Pires como mãe do homi. A película mostrará da infância até o engajamento sindical do presidente, nos anos 80. Ficará de fora, portanto, sua vida no Planalto. Será uma biografia romanceada, diferente de outros dois documentários relacionados a Lula (Entreatos e Peões) já lançados. Mas um filme do presidente - mesmo não abrangendo sua fase política atual - tem todas as chances de ser visto como cabo eleitoral. Eu só espero que seja bom. Afinal, porque só os presidentes americanos podem virar filme?
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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Parâmetros

Ok, Obama se elegeu, como era mais ou menos previsto - a não ser que todo o gado da família Bush também votasse em McCain. Ok, ele chamou a Sra. Clinton para seu governo, como também era previsto. Parece que o único pedido dela foi "sem estagiários, por favor". Ok, o mundo está esperançoso (ou seria mais ansioso?) com o novo governante da polícia mundial, comparando-o com o sonhado Kenneddy, que virou mito antes de ser, e hoje é lembrado pelo Kevin Costner tentando descobrir a verdade. Ok para tudo isso, já aceitamos. Mas, cá pra nós, vale outra comparação, uma mais caseira. Sim, estou falando do homem daqui, o Lula.

Ok, não vou exagerar na comparação. O Brasil é um país "emergente", agora é visto como uma possível potência e o escambau, mas não dá pra fugir dessa pequena parte chamada esperança de que a coisa pode melhorar. Foi assim com Lula quando a maioria dos brasileiros, obrigatoriamente, o escolheram para governar o país - duas vezes. Fez isso arrumando economicamente o país, e, mais importante, com um carisma incrível. Com todos os seus sifus, marolinhas e afins. Os EUA são um país decadente economicamente, oito anos de Bush (sem contar os do papai Bush) foram demais até pra eles. Agora, é com o SuperObama resolver tudo. Provavelmente ele, assim como Lula, pedirá mais algum tempo numa reeleição para completar seus planos. Oremos somente para que esses planos não sejam continuar com a economia bélica de seu antecessor.

Burradas à parte, antigas e novas, minha comparação cai somente na esperança depositada nesses dois homens, cada um com seus diferentes valores, origens e países a governar. Parece bobagem, mas isso é o que movimenta muita gente a sair de casa para votar em alguém. O resultado pode não mudar muita coisa, é fato, mas fica mais fácil quando não se espera algo pra si, e sim para todos. Obama já começa seu caminho com o tal carisma em alta, fechando presídios simbólicos e com uma carga de promessas elevada, que ele já avisou que será um desafio concretizar. Para todos, não só pra ele.

Como tudo gira em torno de dinheiro, Fidel não está mais no poder, a China cresce em todos os sentidos, seguida por outros países "emergentes", temos uma mata atlântica, lençóis de água em abundância e até petróleo... boa sorte ao Obama, e boa sorte também ao Lula nessa reta final. Para o bem de todos e felicidade geral das nações.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Curioso, no mínimo


Assisti O Curioso Caso de Banjamin Button, mega-produção (é com hífen?) com Brad Pitt e Cate Blanchet, que conta a história de um bebê que nasce velho e vai rejuvenescendo. Gostei bastante, por juntar vários pontos que agradam numa película: idéia de história interessante, baseada num conto de F. Scott Fitzgerald; ótimos atores; produção dos parceiros do Spilberg; e uma maquiagem e efeitos que valem o ingresso. Seus 150 minutos não cansam, são na medida para acompanhar a (in)maturidade do personagem que não sabe que é velho, e que amadurece com a aparente vantagem que já foi sonhada por muita gente: ficar mais novo, fisicamente. "Queria ter uns vinte anos menos com a experiência de hoje", dizia um amigo meu, na idéia de ter a vitalidade plena da juventude sem os percalços que ela também traz. Mas o filme mostra justamente que isso não importa - e pode até atrapalhar. É mais ou menos como ser imortal, e ver todos os entes queridos à sua volta perecerem - essa idéia também já tem em filme.
Palmas também ao diretor David Fincher, que soube organizar uma história densa e marcante numa linguagem visual leve e descontraída. Tudo para que o personagem principal não seja tão diferente dos demais. E, afinal, quem é o diferente na história? Obviamente, não entregarei as partes cruciais da história para não estragar nenhuma surpresa. Peço apenas que atentem aos detalhes de cada personagem, que na mensagem final mostram-se mais importantes do que aparentavam. O resto, vocês desvendam depois. A certeza é de sair da sessão um pouco mais leve com a história do garoto que, na contramão da linearidade de vida como a conhecemos, passa uma bonita mensagem de uma outra vida que não deve ficar só na ficção.
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quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Não fosse o cabeção...

Tchê Grêmio!! Não me assusta assim na largada do campeonato. Não fosse a contratação do novo cabeça de área, tínhamos perdido o jogo assim, logo de cara. Buenas, recém primeiro jogo, tudo bem, coisas a arrumar e alguns jogadores a contratar - mas sem sustos, ok?

Roth, vamos lá, eu acredito. Krieger, não te fresqueia.

Dá-lhe Grêmio!!

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Letras miúdas

Acontece assim, ó: as lojas Americanas, grande rede de comércio, bem conhecida, oferece, já há algum tempo, um cartão próprio (ao estilo Renner e C&A) para compras na loja. Apresentam as vantagens, claro, financiamento e compras em até 10 vezes sem juros. Magavilha.

Eis que compramos um aparelho de DVD e alguns filmes na dita loja. E minha querida mãe, que tem o dito cartão, se ofereceu para utilizá-lo e parcelarmos tudo em cinco vezes. Antes de efetuar a compra, perguntou ao atendente, no diálogo que segue:

- Esse valor dá pra fazer em quantas vezes, no cartão da loja?
- Até 10, se a senhora quiser
- Sem juros?
- Sim, sem juros
- Então faça em cinco... mas não será cobrado nenhum juro?
- Não, senhora

Ótimo, tudo feito, levamos o DVD e alguns DVDs (trcadilho proposital para um alívio cômico). Dias depois, quando minha mãe recebe a fatura em casa, observa que o valor está... bem, estranho. Me liga, para lembrar o que compramos. Eu disse, falei os valores que lembrava. Tinha coisa a mais ali. Ela liga, então para a Americanas. Eis a nova conversa:

- Vi que na minha fatura tem valores que não fecham com as compras. E vocês me disseram que não haviam juros. Mas tem valores a mais ali...
- Sim, senhora. É uma taxa que cobramos de R$ 5 por parcela.
- Quer dizer que eu vou pagar R$ 25 a mais pelas compras?
- Sim, senhora...

Daí, seguiu-se um bem dito sermão de minha mãe ao atendente, que não repasso aqui para não ocupar espaço. Conclusão: não há anuidade, não há juros, mas tem taxas. E que taxas! Minha mãe prometeu ir até a loja onde fez o cartão rasgar na frente deles. Pretendo ir junto, fotografar e postar aqui. Se fosse eu, daria a sugestão de um lugar justo onde enfiar o cartão.

Fiquei pensando no pessoal de (bem) baixa renda, que utiliza a loja para compras básicas, como, por exemplo, material escolar para os filhos. A criatura vai lá, escolhe bem os cadernos, lápis, mochila e vai gastar uns 100 reais, sei lá. E como essa grana vai fazer falta, faz nas 10 vezes que a boazinha loja oferece. Pagará 150 pilas.

Moral da história: cuidado com as letras miúdas de contratos, mesmo que elas não existam. E viva o capitalismo ianque.
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Ombudsman externo

Frase nO Sul:
"O Grêmio estréia às 16h30min de hoje no Gauchão. O adversário será o Inter-SM, no Presidente Vargas, em Santa Maria. Tcheco terá a companhia de Souza na equipe. O tricolor busca o título da competição. Alex Mineiro terá a função de fazer gols no time."

Não, não, entenderam errado! O Grêmio busca o terceiro lugar na competição, pois sabe que será muito difícil a conquista do campeonato e já desistiu antes de começar. E outra: o Alex, centroavante, artilheiro e o escambau, foi contratado para enganar o time adversário, para que os jogadores pensem que ele é quem fará os gols. Ledo engano. Alex será um boneco de posto, só distração.


Frase no Jornal do Comércio:
"Obama diz que EUA enfrentarão desafios"

Sério?! Eu achei que ele ia dizer algo como "Vai ser barbada" (Will be beardwoman, para os da língua inglesa). Será que ele não falou alguma outra coisa menos óbvia para colocar na capa?


Como jornalista, já fiz (e ainda faço) coisas parecidas. Então, posso falar. E se alguém quiser me corrigir, à vontade. Vou continuar a ler os jornais...
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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

First one

Agora vai!!!

Depois da tentativa de fazer um blog com firulas, agora a idéia é mais livre, escritas mais soltas, temas mais abrangentes, sem firulas, mais cru, direto e, na medida do possível, interessante.

Ou não.

Bem-vindos!
(é com-ou-sem-hífen?)
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