terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Expulso, por enquanto

Em parte, concordo com o Peninha, alterego literário do Grêmio, que futebol raça é que é legal. Foi-se o tempo que jogadores tinham trocentos campeonatos para enfrentar e um só time, sem time B, C, D, Z, mais juniores e aqueles guris ali que saíram das fraldas. Não, não, todos jogavam. Hoje é fisioterapia aqui, médico especialista em joelho quebrado ali, e tudo isso acompanhado de conversas, entrevistas, discursos, polemizados ou não. Fora as trovas de pseudo- comentaristas, que mais parecem ter saído de um boteco, embriagados, berrando no rádio ou TV: "estava impedido", "tava nada, tu é cego?" e dê-lhe audiência.

Agora, vejo mais polêmica nos jogos de pelota. Mais assunto pra mídia cair em cima, um tal cartão azul que pode ser efetivado logo, logo. Funciona como intermediário entre os cartões amarelo e vermelho: o sujeito é expulso do jogo por algum tempo, depois volta. É como um castigo moderado, "fica no banco, vê teu time se quebrar durante 15 minutos e aí volta pra tentar consertar a cagada que fizeste. E não chora!". Mas se os juízes já se perdem em explicações de falta violenta ou não pra dois cartões... ainda vão aumentar as opções deles? "Hmmm... deixe ver, foi uma falta dura, mas o sujeito não está sangrando... embora o hematoma seja grande... bom, cartão azul pra zagueiro". E pronto, consciência tranquila. Ao menos até os repórteres invadirem o campo com perguntas novas - viva!

Além do cartão, parece que querem aprovar também mais uma substituição - essa sim, parece interessante e não implica em muitas explicações. É um número a mais, só. Essa substituição extra, porém, será somente em condições excepcionais, como em prorrogações. Parece justo.

Saudades do futebol "raça"

Um comentário:

  1. E dá-lhe Grêmio. Rumo ao tri! A propósito: como anda a preparação vermelha pro grande clássico com o Rondonópolis?

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